Quando a escuta vai pro beleléu

Se escutar de verdade já é tão difícil em conversas que temos no dia a dia, imagina então quando alguém diz algo com o que a gente não concorda? Aí, “lascou de vez”, né? Esse papo de escuta vira conto da carochinha rapidinho… 

Vamos para um mini-teste ultra rápido: se durante uma conversa seu interlocutor diz algo que você considera um absurdo, você faz o que?

  1. Defende seu ponto de vista veementemente e fica indignado com o fato de o outro não enxergar “algo tão óbvio”.
  2. Abstem-se de comentar e finge que concorda, só para não brigar.
  3. Escuta com atenção e em seguida manifesta sua opinião divergente.

As alternativas acima estão relacionadas aos três níveis de escuta citados pelo autor Stephen Covey:

  1. Defensivo: quando defendemos cegamente nosso ponto de vista e queremos “derrotar” o outro.
  2. Respeitoso: quando podemos nos abster de comentar por querer evitar o conflito.
  3. Sinérgico: quando as partes estão mutuamente interessadas em agregar valor à conversa e compreender verdadeiramente o ponto de vista alheio.

Acho que você já deve desconfiar que, quando falamos de CNV, estamos falando de pura sinergia, não? Um dos lemas da CNV é “primeiro compreender, depois ser compreendido”, que é também um dos “sete hábitos” citados por Covey.

Tão fácil de falar, tão difícil de aplicar… Mas fica tranquilo, a CNV tá aqui para isso!