O pai da criança

Foi o psicólogo americano Marshall Rosenberg (você vai ouvir falar muito dele aqui no curso!), que criou o termo Comunicação Não Violenta, para se referir a uma abordagem comunicacional baseada na empatia, que leva em conta as necessidades humanas.

Ele viveu entre 1934-2015 (saiba mais sobre ele aqui) e dedicou sua vida à mediação de conflitos. Com base na sua experiência, estruturou na década de 1960 um modelo de comunicação que vamos conhecer aqui no curso. A essência da CNV, no entanto, é bem mais antiga que isso, pois se baseia na prática de saber expressar-se e saber ouvir com compaixão. Suas premissas sempre foram utilizadas, ainda que intuitivamente, por grandes líderes da humanidade.

O que é “Não Violência”?

O termo é associado a Gandhi na luta pela independência da Índia e indica um tipo de exercício de poder que rejeita a imposição de sofrimento a qualquer outro ser. Gandhi acreditava que Não Violência não tinha nada a ver com passividade ou fraqueza, e sim com uma forma de agir ética, perceptiva e dialógica, capaz de fazer emergir uma sociedade mais justa e harmônica.

“A não violência é uma arma poderosa e justa. Realmente, é uma arma única na história, que corta sem ferir e enobrece quem a usa”

MARTIN LUTHER KING JR.

“A Comunicação Não Violenta (CNV) é um poderoso modelo de comunicação, mas vai muito além disso. É um modo de ser, de pensar e de viver. Seu propósito é inspirar conexões sinceras entre as pessoas de maneira que as necessidades de todos sejam atendidas por meio da doação compassiva. Ela nos inspira a nos doarmos de coração. E também nos ajuda a nos conectarmos à nossa divindade interior e ao que existe de mais vivo dentro de nós”.

MARSHALL ROSENBERG