A palavra pode até já estar um pouco desgastada, mas simplesmente não tem como não usar usada quando o assunto é Comunicação Não Violenta: empatia. Com certeza você já deve ter ouvido falar da importância dela nos últimos tempos e provavelmente já viu o conceito de “colocar-se no lugar do outro”.
Acontece que na maior parte das vezes isso é muito difícil, pois… nós simplesmente não somos os outros! Temos histórias de vida diferentes, bagagens e culturas diferentes, características, qualidades e defeitos diferentes. Por mais que nos esforcemos, não conseguimos saber como é realmente estar no lugar de outra pessoa.
Em meus aprendizados sobre CNV, algumas definições sobre empatia me marcaram muito.
A psicóloga, coach e especialista em CNV Pamela Seligmann define empatia como a capacidade de respeitar e valorizar a perspectiva do outro. É a renúncia de nosso ponto de vista e o esforço para compreender o da outra pessoa.
Carolina Nalon, outra especialista na área, fala que empatia é o ato de “nos esticarmos” para perceber a realidade sob a ótica alheia. Mas ela ainda vai além e diz que ser empático é ter capacidade de “abrir espaço” para perceber o outro.
Outra mestre no assunto é a pesquisadora americana Brené Brown. No vídeo abaixo, ela exemplifica de forma bem-humorada o que é a empatia.
Um alerta a quem vê as hashtags #gratidão #empatia e dá aquela torcidinha de nariz. Nosso curso tem a ver, é claro, com paz, amor e apreciação, mas não quer dizer que pintaremos um quadro cor de rosa dizendo que precisamos ter empatia com tudo e com todos o tempo todo.
A CNV nos ensina, antes de tudo, a compreender nossos próprios sentimentos e necessidades. Ela nos mostra também meios para que possamos ser assertivos, sem sermos permissivos.
Bom, a menos que você tenha milhas suficientes para passar algumas temporadas em Marte, nesta nossa experiência aqui na Terra, precisamos nos relacionar com outros seres humanos. E a qualidade desses relacionamentos afeta diretamente a nossa qualidade de vida. Se entramos em confrontos frequentes com pessoas ao nosso redor, possivelmente nos manteremos estressados, irritados ou tristes a maior parte do tempo.
A CNV nos ajuda a estabelecer conexões muito mais respeitosas e construtivas com a nossa família, amigos, colegas, vizinhos (sim, até com o rapaz barulhento do décimo andar ou com a síndica do seu condomínio..!).
Se conseguirmos adotá-la e interiorizá-la, temos mais chances de ter:
O maior estudo sobre felicidade já realizado é da Universidade de Harvard, que avaliou durante 80 anos a saúde de 268 pessoas. A pesquisa comprovou a importância da construção de laços para vidas felizes e saudáveis. “Descobrimos que, no caso das pessoas mais satisfeitas em seus relacionamentos, mAais conectadas ao outro, seu corpo e cérebro permanecem saudáveis por mais tempo”, afirmou o professor da Universidade e diretor da pesquisa, Dr. Robert Waldinger.