André Tamura
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Festival Social Good tem a resposta

Nos dias 4 e 5 de novembro, durante o Festival Social Good Brasil, aconteceu o painel: Crie o futuro com modelos inovadores. A WeGov perguntou: “Para um futuro melhor, qual o papel do governo, além dos tradicionais “dar dinheiro” ou “sair da frente?”

Confira a resposta dos painelistas

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Festival Social Good

O Festival SGB reuniu muita gente boa e comprometida com inovação por um futuro melhor. Nossos parceiros, equipe, voluntários, painelistas, facilitadores de oficinas, quem veio presencialmente, quem assistiu online e acompanhou nossa cobertura pelas redes sociais… Todos fizeram deste evento um sucesso, proporcionando na gente uma satisfação daquelas de dormir feliz e manter o brilho no olho até agora. Sabem como é? Esperamos que muitas sementinhas também tenham sido plantadas por aí.”
Equipe Social Good

Por André Tamura

Pai e Marido. Fundador e Diretor Executivo da WeGov. Empreendedor entusiasta da inovação no setor público e das transformações sociais. Estudou Administração de Empresas e Ciências Econômicas. Desde que trabalhou como operário de fábrica no Japão, tem evitado as “linhas de produção”, de produtos, de serviços e de pessoas. Em 2017, foi condecorado com a Medalha do Pacificador do Exército Brasileiro.

André Tamura
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Foco na prestação de serviços

Anno Domini (“ano do Senhor” em latim ou A.D), é uma expressão utilizada para marcar os anos seguintes ao ano 1 do calendário ocidental designado como “Era Cristã”.
O assunto aqui não é a era cristã, é comunicação pública em redes sociais. Nesse contexto também observamos uma divisão de eras. A atuação da Prefeitura Municipal de Curitiba representa o marco zero. Há uma Era Pré-Prefs e uma Era Pós-Prefs.

A vida após a Prefs

Hoje, sempre que surge uma campanha, um post ou mesmo uma resposta oficial inusitada de um órgão público nas redes sociais, é inevitável a comparação com a Prefs:

“Ahh que ridículo, vocês querem ser iguais a Prefs!”
“Nossa que legal, seguindo o caminho da Prefs!”

Alguns “especialistas” ganharam visibilidade ao tornarem-se críticos comentaristas das publicações da Prefs, páginas foram criadas pelos haters.
A Secretaria de Comunicação virou central de benchmarking para todo país e a equipe ganhou notoriedade.
Sem grandes disrupções, diversas outras prefeituras e órgãos de diferentes esferas e poderes, seguiram o caminho e enxergaram nesse tipo de atuação a oportunidade de estabelecer um relacionamento mais direto e conversar em linguagem mais próxima das pessoas, quebrando o “governês”.
Chama a atenção que, na grande maioria dos casos – para o bem ou para o mal – tudo ficou, e ainda está limitado ao departamento de comunicação das instituições. O desafio agora é extrapolar a comunicação.
As redes sociais em órgaos públicos já estão estabelecidas, o amadurecimento dos trabalhos e os avanços devem continuar para que não tenhamos as mesmas surpresas nos próximos anos.

Além da Comunicação

Quando estive no XII Conbrascom, em Belém/PA, conversei com Álvaro Borba (Diretor de Mídias Sociais e Internet da Prefeitura) e levantamos uma pauta interessante sobre o trabalho da comunicação pública.
Está claro que, não somente na prefeitura, ainda existe um vale entre o trabalho da equipe comunicação nas redes sociais e as ações / atribuições da própria instituição.

“A comunicação é próxima, amiga e atenciosa, mas na hora de resolver os problemas a amizade acaba.”

Se priorizarmos os pilares: Cidadania, Prestação de Serviços e Educação; qualquer instituição pode adotar uma linguagem que será compreendida pelo público que “consome” a página, mas que também esteja vinculada ao propósito institucional e ao modo de agir. Algumas instituições usam pouquíssimo humor ou memes e ainda assim se comunicam bem e prestam serviços, como por exemplo o MPSC.
Talvez os desafios (e as oportunidades) sejam ainda maiores quando saímos das prefeituras e entramos em órgãos que não atendem diretamente a população, ou são mais fechados. A linguagem direta, transparente e às vezes bem-humorada deve contaminar toda a instuição. Se ficar na comunicação, vira um fim em si mesma que acabará com a troca de gestão.

O futuro não é mais o mesmo

Não haverá outra Prefs, desistam. Os acontecimentos, cada vez mais intensos, podem alterar completamente o rumo das coisas. Cabe ao setor público compreender, incorporar e buscar antecipar as mudanças.
Melhorar a forma de comunicação ou mudar o canal de relacionamento deve ter como propósito a solução de problemas. As inovações no setor público são para isso.
Quando a Prefs marcou esse terreno, assumiu riscos, errou algumas vezes e abriu um espaço para que outros pudessem trilhar os próprios caminhos. Resta encontrá-los, genuinamente.

E então: para onde vai a comunicação no setor público?

Por André Tamura

Pai e Marido. Fundador e Diretor Executivo da WeGov. Empreendedor entusiasta da inovação no setor público e das transformações sociais. Estudou Administração de Empresas e Ciências Econômicas. Desde que trabalhou como operário de fábrica no Japão, tem evitado as “linhas de produção”, de produtos, de serviços e de pessoas. Em 2017, foi condecorado com a Medalha do Pacificador do Exército Brasileiro.

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Transformações na era digital

Stephen Foreshew-Cain , Diretor Executivo do Serviço de Governo Digital do Reino Unido, foi convidado a falar sobre este tópico no evento TechUK Setor Público 2030. Publicamos aqui o que ele disse, com algumas adaptações feitas para o contexto brasileiros.
O ano 2030 está a menos de 15 anos de distância. Não parece tão longe, mas em termos de tecnologia, será um mundo totalmente novo. Afinal, basta olhar 15 anos atrás – a web era completamente nova, e o governo não sabia exatamente o que fazer com ela.
Conexões de banda larga eram raridade, não se ouvia falar de wifi. Os smartphones não tinham sido inventados, nem a mídia social. Computação em nuvem e infraestrutura virtual estavam na sua infância, e serviços que temos hoje que nos deixam colaborar com colegas ou conectar com clientes em tempo real não existiam.
Naquele tempo, você ainda comprava sua música em CDs. Até o mais visionário zombava da ideia que nós poderíamos um dia alugar nossa música. E em apenas 15 anos nós fomos dos CDs para a digitalização, o download e agora o streaming. A indústria da música não é mais sobre possuir músicas, é sobre experienciá-la.
Saber quais inovações serão as que “pegarão” e mudarão a forma como vivemos a vida, da perspectiva de hoje, é em geral impossível de reconhecer.
Certamente haverá novas tecnologias, e elas trarão novas normas culturais, novas maneiras de comunicar e compartilhar, e novas maneiras de experienciar o governo. Então quando eu penso sobre “Governo 2030”, eu não penso sobre o que ele se tornará passivamente, mas o que nós construiremos ativamente.
today-2030
(Hoje ——————————- 2030)

De governo da era industrial para governo da era digital

Até 2030, nós poderíamos (e deveríamos) estar vendo a maior mudança no serviço público. A última maior revolução no setor foi na realidade sua criação na metade do século XIX. O relatório de Trevelyn foi o ápice de vários esforços para reformar o governo para refletir um mundo transformado. Ele queria criar um setor público adequado para a época (a era industrial em meados de 1850).
As mudanças pedidas eram importantes, necessárias, de grande alcance e fundamentais.
Mas isso foi há 160 anos. E o setor público que nós conhecemos hoje não mudou profundamente desde então. Não é mais adequado, nas palavras de Trevelyan, para as circunstâncias atuais, quanto menos para daqui a 15 anos. E isso acontece muito porque não foi necessário, na maior parte dos últimos 160 anos, adaptar-se rapidamente a um ritmo de mudança continuamente crescente.

Não um governo que mudou, mas um governo que pode mudar

O dia primeiro de janeiro de 2030 está a menos de 5000 dias. Isso significa mais 3 eleições federais e estaduais (2018, 2022, 2026) e mais 4 eleições municipais (2016, 2020, 2024, 2028) – no Brasil.
O maior problema que o governo enfrenta durante esse tempo não é a mudança em si – é que tudo vai mudar o tempo inteiro. Nós sabemos que a mudança vai acontecer, nós sabemos que será inevitável e irrevogável, nós sabemos que acontecerá mais rápido. Acontecerá caso o governo queira, ou não.
Não importa com o que o governo vai se parecer em 2030; o que importa é o quão dinâmico e responsivo será. Não o que fazemos, mas como fazemos.

Previsões ousadas

Teremos arrumado o essencial
Não teremos que estar constantemente encorajando as pessoas a colocar os usuários primeiro, ou a trabalharem de uma maneira ágil, a trabalharem de forma iterativa – todas essas coisas que serão status quo, o novo normal.
O “digital” não terá mais importância
Até 2030, não falaremos mais digital isso ou digital aquilo, porque tudo será digital.
Governos terão maior diversidade de servidores públicos e servidores com mais habilidades digitais
Teremos que estar empregando pessoas que entendem a internet e entendem os usuários e que reflitam a diversidade dos cidadãos.
O desenvolvimento de políticas será design de serviços
Ideias e implementação estarão muito mais próximas. A criação de políticas será minimamente desenhada e construída como uma estrutura que permite flexibilidade e feedback. A maneira como a lei é feita terá mudado. Consultas públicas terão mudado.
O pensamento de plataforma estará em todos os lugares
Haverá plataformas de software, registros de dados, padrões, serviços, e habilidades que times de serviço em todos os departamentos poderão simplesmente plugar em seus novos serviços rapidamente e facilmente, quando precisarem.
Governo orientado por dados
Melhor uso de dados do governo mudará o mundo para os negócios, para o próprio governo e para os cidadãos.
Serviços darão forma ao governo e não o contrário
A estrutura organizacional de departamentos e agências do governo em 2030 será muito mais simples, e radicalmente diferente.
Governo será menor, mais rápido, mais flexível
Quando você precisar fazer algo que envolva o governo, o seu coração não vai entrar em desespero.
Mesmo então, não teremos “acabado”
Por causa do quinto de nossos princípios de design, as regras que nos mantém no caminho certo: Faça iteração. E então faça de novo.

Conclusões

Como Stephen comenta, “tudo vai mudar o tempo inteiro”. E uma mudança significativa aconteceu na Inglaterra desde que ele proferiu essa palestra: a maior parte dos cidadãos do Reino Unido optou por sair da União Européia. Isso provocará alterações fundamentais no governo e que atingirão também a vida dos cidadãos – britânicos, ou não.
É claro que o Governo do Reino Unido e o Governo do Brasil estão em níveis de maturidade diferentes para ter muitas dessas previsões atingidas até 2030. Quais você acredita que farão sentido e também serão aplicadas aqui no Brasil, em (menos de) 15 anos?
Artigo completo (em inglês). Aqui.
Foto: Chamusca Jr.

Por André Tamura

Pai e Marido. Fundador e Diretor Executivo da WeGov. Empreendedor entusiasta da inovação no setor público e das transformações sociais. Estudou Administração de Empresas e Ciências Econômicas. Desde que trabalhou como operário de fábrica no Japão, tem evitado as “linhas de produção”, de produtos, de serviços e de pessoas. Em 2017, foi condecorado com a Medalha do Pacificador do Exército Brasileiro.

André Tamura
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Uma caixa colorida

Nos dias 16 e 17 de junho, tivemos a honra de participar do XII Conbrascom – Congresso Brasileiro dos Assessores de Comunicação da Justiça. Conhecemos profissionais da área de comunicação, de tribunais de todo Brasil e retornamos para Florianópolis com a sensação de que estamos no camiho certo para realizar as transformações necessárias e dar significado diferente à palavra “Poder”.

Comunicação Pública no Judiciário

O Judiciário é considerado o Poder menos transparente e deixa de divulgar dados obrigatórios da Lei de Acesso à Informação. Segundo o artigo nº8 da LAI, é dever dos órgãos e entidades públicas promover, independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas.
Hoje, quando pensamos um local de fácil acesso para divulgar informações, automaticamente pensamos em redes sociais. Mais da metade da população brasileira tem no bolso um aparelho que é a primeira coisa que checa ao acordar, e a última que checa antes de dormir. Isso altera o comportamento e interação das pessoas com tudo, desde o transporte, até o poder público.
Temos que entender e trabalhar para que a área de comunicação – usualmente responsável pela atuação das instituições nessas redes – extrapole sua atuação e alinhe suas competências para que os serviços públicos sejam efetivamente prestados, além da publicidade e propaganda (broadcasting) tradicionais.

Uma caixa colorida

Quando se estabelece um novo canal de comunicação com a sociedade, é preciso um árduo trabalho para compreender quais são as regras de diálogo e de relacionamento que estão estabelecidas ou sendo construídas ali. A linguagem adequada e o foco na prestação de serviços devem prevalecer. Sempre mantendo a institucionalidade e impessoalidade da administração pública, mas com elementos da cultura popular e humanos que qualquer interação permite e exige.
Alguns profissionais da área de comunicação argumentam que seria mais fácil para uma prefeitura estar próxima de seu público, ser célere e direto na linguagem; e que,no judiciário qualquer simples publicação só é postada depois de transitar em julgado. Sabemos que as instituições do Poder Judiciário possuem suas peculiaridades e isso só demonstra e torna mais urgente a adoção de novos formatos e de certa coragem para arriscar algo que não seja comum para um tribunal.
As ferramentas disponíveis estão cada vez mais abundantes na intenção de identificar e atuar de maneira preditiva em relação às demandas sociais. A “caixa-preta” já está colorida, não dá pra voltar atrás. Os projetos apresentados no Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça indicam que as instituições estão avançando bastante.

E agora?

Não há fórmula mágica e possivelmente surgirão erros no percurso. As boas referências tem sido cada vez mais evidentes para que a área de comunicação se fortaleça e possa envolver de maneira profunda outros setores diretamente relacionados ao propósito de existir de cada instituição. A jornada que desenhamos para o oficina social media gov, está auxiliando muitas insituições na construção dos trabalhos.
A sociedade não espera que um órgão público seja uma redação de jornal, uma agência de publicidade ou uma startup tecnológica, a sociedade espera bons serviços públicos.
Foto: Aaron Burden

Por André Tamura

Pai e Marido. Fundador e Diretor Executivo da WeGov. Empreendedor entusiasta da inovação no setor público e das transformações sociais. Estudou Administração de Empresas e Ciências Econômicas. Desde que trabalhou como operário de fábrica no Japão, tem evitado as “linhas de produção”, de produtos, de serviços e de pessoas. Em 2017, foi condecorado com a Medalha do Pacificador do Exército Brasileiro.

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Criatividade e experimentalismo necessários

É crescente o interesse e a sensibilização pelo valor potencial da inovação em governo. Refletindo essa tendência, na década passada vimos a emergência de uma nova forma de organização híbrida – conhecida por vários nomes, como laboratórios de mudança, times de inovação, e laboratórios de inovação. Essas organizações estão dando à formulação de políticas e ao desenho de programas públicos uma injeção de criatividade e experimentalismo necessárias – aproximando atores para explorar soluções de problemas complexos, e desenhar e testar novas abordagens e soluções.

Enquanto alguns desses times de inovação se voltaram a empresas privadas para inspiração (MindLab, por exemplo, foi inspirado pela unidade de inovação da corretora de seguros Skandia), dizer que são simplesmente um produto de governos emprestando ideias do setor privado não é o mais correto.

Na realidade, a base para laboratórios de inovação não é exatamente uma nova ideia para o setor público. Se voltarmos ao século XIX conseguimos perceber sinais, como no caso de Robert Owen, na Escócia, que percebia suas cooperativas, escolas e sistema de saúde como um laboratório. Outro exemplo de um laboratório de inovação do século XX é o de Wilbur C Philips – Laboratório Nacional Social – que em 1916 foi pioneiro em usar a participação cívica como direcionador de serviços públicos.

Um cenário em mudança

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A proliferação recente de laboratórios pode ser claramente explicada quando considerada em contextos mais amplos. Governos ao redor do mundo estão enfrentando desafios cada vez mais complexos – com populações envelhecendo, restrições orçamentárias, e aumento crescente das expectativas dos cidadãos, entre outros. A complexidade desses desafios está muitas vezes em desacordo com a formulação tradicional e departamentalizada das políticas públicas.

Mudanças significativas tem acontecido na filosofia dos próprios governos: de uma gestão de administração pública tradicional (em que serviços públicos são feitos para as pessoas), para um novo paradigma de “governança em rede” (em que serviços públicos são co-criados por e com cidadãos). Além disso, um grande número de serviços públicos está sendo disponibilizado digitalmente, o que permite uma prototipação rápida em uma escala maior e com um custo menor. Com isso, podemos sentir a mudança no cenário em que laboratórios de inovação em governo e times de inovação estão emergindo.

Afinal, o que são times e laboratórios de inovação?

Laboratórios de inovação são uma nova forma institucional de enfrentar desafios de políticas e do setor público de uma forma radicalmente diferente das abordagens tradicionais. A proliferação enfatiza que se governos estiverem dispostos para abrir suas portas para inovação, eles precisam criar recursos, habilidades, espaço dedicados – reais ou virtuais – e suporte executivo para possibilitar que a inovação aconteça.
Enquanto não há um modelo fixo para laboratórios de inovação – e essas formas institucionais variam muito em suas estruturas de governança e mandatos – o que os diferencia de outras formas de times de inovação ou organizações é a adoção de métodos experimentais para atacar problemas sociais e públicos.

Características comuns de laboratórios de inovação no setor público

  • envolvimento de usuários em todas as fases de desenvolvimento do serviço e da formulação de políticas (co-criação);
  • colaboração de vários atores do governo e de fora dele – por meio de parcerias do setor público, privado e civil;
  • uso de abordagens multidisciplinares – partir da experiência diversificada do time, incluindo design, formulação de políticas, etnografia, economia comportamental e análise de dados, para atacar problemas.

Esses laboratórios estão em diferentes graus de envolvimento com o poder executivo, podendo estar dentro do governo ou trabalhar independentemente com alianças estratégicas com agências do governo.

Laboratório de Inovação no Brasil

Temos como exemplo de laboratórios no Brasil, o iGovLab em São Paulo, e, recentemente lançado, um laboratório no Governo Federal, resultado de um acordo feito entre o Brasil e o laboratório da Dinamarca, MindLab.
A emergência desses laboratórios é a prova de que governos estão acordando para a necessidade de olhar além das políticas públicas e entrega de serviços “top down”. Laboratórios de inovação em governo demonstram que humildade pode e deve ter um papel crítico em como governos funcionam – ao ter a humildade de saber que experimentação e evidência é necessária antes de se implementar projetos imensos.

“Laboratórios de inovação podem não estar por aí para sempre – mas o espírito que os motiva deveria.”

Sophie Reynolds @SophsASophist

Traduzido e adaptado de Design For Europe. Escrito por Sophie Reynolds – Pesquisadora, Inovação Pública e Social (NESTA).

Por André Tamura

Pai e Marido. Fundador e Diretor Executivo da WeGov. Empreendedor entusiasta da inovação no setor público e das transformações sociais. Estudou Administração de Empresas e Ciências Econômicas. Desde que trabalhou como operário de fábrica no Japão, tem evitado as “linhas de produção”, de produtos, de serviços e de pessoas. Em 2017, foi condecorado com a Medalha do Pacificador do Exército Brasileiro.

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Eu quero um laboratório

Uma pessoa, se fazendo passar por inovadora de local conceituado, diz a um determinado gestor que poderia construir um avançado e completo Laboratório de Inovação, que exigiria muitos recursos, mas que apenas as pessoas mais inteligentes, influentes e espertas poderiam vê-lo e utilizá-lo. O gestor, muito vaidoso, gostou da proposta e ordenou que construísse um laboratório desses para ele.


A pessoa recebeu recursos, e seguiu atrás de tudo que estava na moda: começou a criar uma rede, produzir conteúdo, abrir editais de chamamento e fazer network. Todas as pessoas alegavam ver um laboratório de inovação sendo construído, para não parecerem desatualizadas e estúpidas.

Um dia, o gestor se cansou de esperar, e ele e sua equipe quiseram ver o progresso da “pessoa”. Quando ela especialista mostrou: um site bonito, um post de blog, algumas viagens para o vale do silício, resumos de livros, meia dúzia de eventos e vários termos de compromisso assinados, o gestor exclamou: “Esse é o melhor Laboratório de Inovação que eu já vi! Que trabalho exponencial, magnífico!”, embora não visse nada além de um simples conjunto de ações pontuais desconectadas. Dizer que não tinha nada seria admitir na frente de seus seguidores que não tinha a capacidade necessária para ser um gestor inovador.


Os membros da equipe ao redor soltaram falsos suspiros de admiração pelo trabalho daquela pessoa, não queriam sentir-se incompetentes ou incapazes, afinal, era uma pessoa singular e já estabelecida na carreira.


A pessoa garantiu que o Laboratório logo estaria completo, e o gestor resolveu marcar uma grande evento para que ele exibisse seu Laboratório…


Na data do evento, apenas o estagiário se manifestou: “O gestor não é inovador!” O grito foi sentido por toda audiência, o gestor ficou encabulado e se encolheu, suspeitando que a afirmação era verdadeira, mas manteve-se toxicamente altivo e continou o evento…

Joio x Trigo

As pessoas podem ser servidores, juízes, alfaiates, consultores, professores, dirigentes ou exercer qualquer profissão, existem os enganadores e existem aqueles que optam pelas conversas difíceis por trabalhar duro, estudar bastante, desbravar um caminho e seguir a ética.
Se trilharmos o caminho dos enganadores e orgulhosos, optaremos por seguir nus, diante da inovação.

Photo by Nick de Partee on Unsplash

Por André Tamura

Pai e Marido. Fundador e Diretor Executivo da WeGov. Empreendedor entusiasta da inovação no setor público e das transformações sociais. Estudou Administração de Empresas e Ciências Econômicas. Desde que trabalhou como operário de fábrica no Japão, tem evitado as “linhas de produção”, de produtos, de serviços e de pessoas. Em 2017, foi condecorado com a Medalha do Pacificador do Exército Brasileiro.

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Facebook da FAB atinge marca de 1 milhão de seguidores

O perfil oficial da Força Aérea Brasileira (FAB) no Facebook atingiu uma nova marca neste sábado (27/02): agora 1 milhão de seguidores acompanham diretamente o conteúdo disponibilizado pela maior central de relacionamento da FAB com o público. Por meio de compartilhamentos, a ferramenta permite alcançar mais de 6 milhões de pessoas em uma única postagem, promovendo informação e entretenimento diariamente.
A presença crescente nas mídias sociais é uma das estratégias adotadas pelo Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER) na busca por maior transparência, interação e divulgação das atividades desenvolvidas pela Força Aérea Brasileira aos cidadãos brasileiros. Assim, a FAB mantém também perfis ativos no Twitter , Instagram , Youtube e Flickr , bem como possui ainda o Força Aérea Blog.
“Além de um número expressivo, 1 milhão de fãs representa, acima de tudo, uma responsabilidade maior para engajar esses usuários. São 1 milhão de novas possibilidades de conversa, 1 milhão de pessoas que abriram suas timelines para aprender mais sobre a FAB, para se informar e se manter atualizadas sobre defesa aérea, e o querem de forma rápida, quase que instantânea, acurada e, claro, com direito à resposta”, ressalta a Chefe do Centro de Mídias Sociais da FAB, a Primeiro Tenente Mariana Helena.

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Andre Tamura, Diretor Executivo do WeGov, espaço que discute e aprimora a comunicação dos órgãos públicos, lembra que o modelo da Força Aérea é diferenciado e exemplo para instituições governamentais. “Acho que não existe nada igual na comunicação pública em termos de organização do trabalho e produção de conteúdo. Dentro de um contexto das Forças Armadas, as mídias sociais da FAB conseguiram encontrar uma linguagem adequada para conquistar o engajamento do público”, explica.
Diferente dos meios tradicionais, as redes sociais conseguem explorar a instantaneidade e a espontaneidade. Uma das características do perfil da FAB no Facebook está na linguagem. “A página é leve. Tentamos sempre que possível atrelar a informação ao entretenimento, traduzindo o assunto para o dia a dia do cidadão. Essa é, inclusive, uma tendência seguida por vários outros órgãos do governo”, explica a Tenente Helena. “A instituição que assume uma personalidade no meio online, que se aproxima para não só passar uma informação, mas também para ouvir o internauta, exerce uma comunicação pública responsável e presta um serviço ao cidadão”, finaliza.
Segundo o Chefe da atividade de Relações Públicas na FAB, Major Marco Ribeiro, o maior desafio para as instituições é captar e fidelizar a atenção das pessoas. “Vivemos um momento hoje em que o excesso de informação disponível prejudica de alguma forma o relacionamento entre a sociedade e as instituições. O maior desafio, para além do captar a atenção do público, consiste em fidelizar esse público. A instituição que, alinhada a valores morais íntegros, souber fazer uso das diversas ferramentas de comunicação da atualidade para promover e intensificar relacionamentos verdadeiros, certamente, obterá sucesso no campo da comunicação social”, afirma.

A Força Aérea Brasileira estará presente no 5º Redes eGov, no Painel: “A união faz a força”, junto com a Marinha Brasileira e o Exército. Participe da conversa >>

Fonte: Portal FAB
Foto: Flickr FAB

Por André Tamura

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Política de Governança Digital pode abrir caminhos para a inovação

Quando tratamos de inovação em governo, uma das constatações mais lembradas é de que os servidores públicos não tem incentivos para inovar e que a inovação seria prática “proibida”, uma vez que os servidores públicos só fazem aquilo que consta na lei.
Podemos trocar o disco. O Decreto nº 8.638, de 15 de janeiro de 2016, institui a Política de Governança Digital no âmbito dos órgãos e das entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional.

Destaques do Decreto Nº 8.638

Segundo o decreto, deve ocorrer o estímulo da participação sociedade nas políticas públicas e a ampliação do acesso à informação, além do compartilhamento da capacidade de serviço; simplicidade; segurança e privacidade; participação e controle social; e inovação.

“Trabalhamos desde o primeiro semestre de 2015 na construção desta política pública. O foco das ações de TI será nas necessidades da sociedade, na priorização dos serviços públicos disponibilizados em meio digital”
Cristiano Heckert – Secretário de Tecnologia da Informação

De acordo com a nova norma, o planejamento e execução de programas, projetos e processos relativos à governança digital pelos órgãos devem seguir diretrizes como o autosserviço na prestação de serviços públicos.

“Queremos evoluir rapidamente para mudar a percepção do cidadão sobre o Estado, queremos deixar de ser um conjunto de repartições aos quais o cidadão tenha que se dirigir presencialmente para nos transformarmos numa presença disponível e acessível a partir dos canais digitais”
Cristiano Heckert – Secretário de Tecnologia da Informação

Outras orientações a serem seguidas são o oferecimento de canais digitais de participação social na formulação, na implementação, no monitoramento e na avaliação das políticas públicas e dos serviços públicos disponibilizados em meio digital; a publicação de dados em formato aberto; e o compartilhamento de informações entre as entidades sempre que houver necessidade de simplificar a prestação de serviços à sociedade.

Comitê de Governança

Para a implementação da política, cada órgão deverá manter um Comitê de Governança Digital. O grupo será formado por um representante da secretaria executiva, outro de cada unidade finalística do órgão e o titular da área de TI. Este comitê será responsável, por exemplo, pela elaboração do Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI) e também pelo documento de planejamento de segurança da informação e também cibernética.

Estratégia de Governança Digital – EGD

A MP publicará nos próximos dias a portaria que criará a Estratégia de Governança Digital (EGD). A publicação definirá os objetivos estratégicos, as metas, os indicadores e as iniciativas da Política de Governança Digital e norteará programas, projetos, serviços, sistemas e atividades relacionados. O documento terá validade entre 2016 e 2019 para coincidir com a vigência do Plano Plurianual (PPA).

Princípios da Política de Governança Digital

Conforme o Art.3º, o decreto nº 8.638 observará os seguintes princípios:
I. foco nas necessidades da sociedade;
II. abertura e transparência;
III. compartilhamento da capacidade de serviço;
IV. simplicidade;
V. priorização de serviços públicos disponibilizados em meio digital;
VI. segurança e privacidade;
VII. participação e controle social;
VIII. governo como plataforma; e
IX. inovação.

Inovar para beneficiar a sociedade está decretado!

Fonte: Ministério do Planejamento
Foto: Thom

Por André Tamura

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Alguns caminhos para trilhar em 2016

Fazer previsões é sempre uma tarefa difícil, prefiro dizer que tenho opiniões. Vou descrever algumas estradas que podemos percorrer em 2016, sem detalhar exatamente a velocidade, os meios de transporte ou os inevitáveis choques do percurso.
Inspirado pela pergunta de Ana Neves , que está elaborando um texto com previsões para 2016, e também pela leitura do livro de Philip Tetlock e Dan Gardner, resolvi dar meus “pitacos” sobre o que esperar da tecnologia social e participação cívica (civic tech).
Vou interpretar Civic Tech sem apego demasiado à semântica, mas em sentido amplo como qualquer tecnologia que é usada para capacitar os cidadãos ou ajudar a tornar o governo mais acessível, eficiente e eficaz.

Tendências

Maior quantidade de investimentos: Grandes corporações e fundações, antes concentradas em soluções de mercado, vão apoiar e financiar cada vez mais soluções de interesse público e negócios de impacto social.
Civic Tech como parte modelo de negócio de empresas privadas: Novos “Ubers” e “AirBnBs” devem surgir em outros segmentos de mercado (ex: bancos, varejo), aproveitando a onda da economia compartilhada (sharing economy).
Uso intensivo de redes sociais digitais para participação cívica nas eleições municipais brasileiras: Pela primeira vez o pleito da esfera municipal fará uso de meios digitais consolidados e de fácil acesso para promover o engajamento e co-produzir planos de governo e mandatos mais participativos. Uma oportunidade e tanto.
Participação cívica, tecnologias e inovação como pauta consolidada de diversas instituições públicas e privadas.
Popularização e expansão de iniciativas como o Pitch Gov, do Governo do Estado de São Paulo.
Projetos envolvendo diversos agentes de diversos setores para solução de problemas específicos: Laboratórios de Solução de Problemas.
Acredito que esses são macro pontos principais que consigo visualizar para o curto prazo. Caminhos possíveis de serem seguidos, e que possamos avançar ainda mais este ano. Podemos explorar cada um deles nos comentários e em conversas futuras.
Tenha um excelente ano!

Por André Tamura

Pai e Marido. Fundador e Diretor Executivo da WeGov. Empreendedor entusiasta da inovação no setor público e das transformações sociais. Estudou Administração de Empresas e Ciências Econômicas. Desde que trabalhou como operário de fábrica no Japão, tem evitado as “linhas de produção”, de produtos, de serviços e de pessoas. Em 2017, foi condecorado com a Medalha do Pacificador do Exército Brasileiro.

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Retrospectiva WeGov 2015

É comum nessa época do ano ouvirmos a expressão: “Nossa, como passou rápido!”.
No dia 13 de fevereiro de 2015, constituímos oficialmente a empresa. Aqui na WeGov, o ano de 2015 foi rápido, intenso e muito divertido.

Retrospectiva 2015

A WeGov não seria possível sem a ajuda de nossos amigos, mentores e parceiros. Depois de toda correria para abertura da empresa e a mudança de casa para o Impact Hub, a coisa toda começou:

Maio

A nossa inauguração, em grande estilo, ficou por conta de nosso mestre e mentor, Alvaro Gregorio, com a turma de Design Thinking no Serviço Público.
Em seguida, a rede que seguiu firme depois de três anos acompanhando nosso trabalho pelo Cetem, se reuniu no 4º Redes eGov. Mais de 180 pessoas trocando experiências, aprendendo e praticando comunicação digital no setor público.
Tivemos também, Gestão Ágil de Projetos e uma sessão de Design Thinking nos Correios.

Junho

O Encontro Catarinenses de Agentes de Desenvolvimento, organizado pelo Sebrae, contou com a curadoria da WeGov e reuniu diversos servidores públicos municipais em torno do tema da inovação.

Julho

A construção de treze centros de inovação no estado de Santa Catarina, exigiu que o governo capacitasse seus servidores em novos modelos gerenciais e organizacionais, e a abordagem escolhida foi o Design Thinking. Para melhorar ainda mais, tivemos um bate papo leve e descontraído que reuniu servidores e agentes públicos para debater inovação e tomar um chopp.

Agosto

Em Brasília (a segunda casa da WeGov), a Oficina Social Media Gov aconteceu duas vezes com turmas completas, uma em agosto e outra em novembro. E a turma de “Social Media Govs” também acompanhou o Dia “D” em Florianópolis.

Setembro

A Diretoria de Contabilidade da Secretaria da Fazenda de Santa Catarina, nos convidou para realizar o habitual encontro anual de uma maneira ousada e inovadora, conseguimos. O Inova&FAZ “explodiu a cabeça” dos contadores.

Outubro

Capacitamos os Executivos Públicos em Goiás.
Juntos com Alvaro Gregorio, “invadimos” o Tribunal Superior do Trabalho com a Oficina de Design Thinking.
Viramos artigo acadêmico na disciplina de Inovação da Universidade do Estado de Santa Catarina.
Novamente em Brasília, no 6º Congresso Nacional de Gestão do Ministério Público, ministramos a Oficina Social Media Gov em parceira com a equipe do Conselho Nacional do Ministério Público.

Novembro

A participação no Seminário Social Good Brasil 2015 no Painel sobre Inovação em Governo, demonstrou a importância do nosso trabalho em aproximar diversos agentes para solucionar problemas complexos. Uma super parceria que botou os holofotes no governo que funciona e inova.

Dezembro

A Semana de Inovação em Gestão Pública, organizado pelo Ministério do Planejamento, TCU e ENAP, reuniu as maiores referências nacionais e internacionais sobre inovação. Nós estávamos entre eles.
Encerramos o ano colaborando com construção de um marco na história do Governo de Goiás, mais de 200 pessoas puderam conhecer de perto as melhores práticas inovadoras em gestão pública. O Let’s GO deve seguir na agenda por um bom tempo.
Infográfico Retrospectiva WeGov 2015 c

Agradecimentos

Muito obrigado pela confiança e por acompanhar a nossa jornada. Em 2016 vamos seguir Empoderando, Iluminando e Aproximando as boas pessoas, contamos com você!

Por André Tamura

Pai e Marido. Fundador e Diretor Executivo da WeGov. Empreendedor entusiasta da inovação no setor público e das transformações sociais. Estudou Administração de Empresas e Ciências Econômicas. Desde que trabalhou como operário de fábrica no Japão, tem evitado as “linhas de produção”, de produtos, de serviços e de pessoas. Em 2017, foi condecorado com a Medalha do Pacificador do Exército Brasileiro.

André Tamura
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Painel do servidor público federal

O Ministério do Planjemanto lançou o Painel do Servidor, uma nova ferramenta de comunicação que simplifica e dá mais transparência à apresentação de dados sobre a força de trabalho do Executivo Federal. O painel apresenta uma série histórica, desde 2010, com panorama geral sobre quantidade, área de atuação do órgão, localização geográfica do servidor, faixa etária, sexo e despesa destinada ao pagamento de servidores públicos federais. O sistema, construído de forma amigável, está disponível para qualquer cidadão.
O Painel do Servidor busca dotar o gestor dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal, de informações que viabilizem melhorar a gestão dos recursos públicos, com informações tempestivas concernentes a pessoal e estruturas de governo, de forma qualificada, bem assim o público externo (cidadão e imprensa).

“A proposta foi criar um instrumento mais próximo do vocabulário da sociedade, que cumprisse o princípio da gestão responsável e do exercício da cidadania.”
Genildo Lins, Secretário de Gestão Pública do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão

Os dados disponíveis no painel são resultado de um levantamento que mostrou quais tipos de informação são mais solicitadas por órgãos de governo, jornalistas e cidadãos.
As informações apresentadas são divididas em cinco grandes blocos, sendo uma de consolidado geral, com vários recortes: mês e ano, regime jurídico, área de atuação do órgão ou órgão superior. Além da possibilidade de navegar a partir da escolha de parâmetros e filtros escolhidos, qualquer gráfico pode ser exportado para planilha eletrônica (excel).

Perfil do Servidor Público Federal

O Brasil tem 767 mil servidores públicos federais que estão em exercício no Executivo (dados de setembro de 2015). Homens ainda são maioria no serviço público (55%), mas o ingresso de mulheres vem crescendo ao longo dos últimos anos. A maioria dos homens está na faixa etária de 50 a 60 anos de idade (118 mil). Entre as mulheres, a faixa etária predominante é mais jovem: 31 a 35 anos (50 mil), seguida das que têm entre 51 e 55 anos (49 mil). A despesa média mensal para o pagamento dos servidores ativos é de aproximadamente R$ 6,2 bilhões.
A maior parte dos servidores são estatutários (75%). Uma parcela menor é composta por celetistas (10%), militares (3%) e outros (12%). Em relação à distribuição geográfica, a região que concentra o maior número de servidores ativos é a Sudeste, com um terço do total de profissionais em exercício (255 mil). Observando-se esse dado por Unidade da Federação, o Distrito Federal é o lugar com mais servidores trabalhando (129 mil), seguido do Rio de Janeiro (123 mil) e Minas Gerais (65 mil).
Fonte: Ministério do Planejamento

Por André Tamura

Pai e Marido. Fundador e Diretor Executivo da WeGov. Empreendedor entusiasta da inovação no setor público e das transformações sociais. Estudou Administração de Empresas e Ciências Econômicas. Desde que trabalhou como operário de fábrica no Japão, tem evitado as “linhas de produção”, de produtos, de serviços e de pessoas. Em 2017, foi condecorado com a Medalha do Pacificador do Exército Brasileiro.

André Tamura
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Porque governos locais precisam pensar além do dinheiro

Fonte: Lydia Ragoonanan (Nesta)
Na última semana de setembro a Nesta reuniu parques de inovação, empresas sociais e inovadores locais para considerar em que ambiente os parques públicos operarão em 2050. Um dos cenários imaginados é que o uso, conservação e melhoria dos parques públicos serão mantidos através de grupos que os utilizem.
Pessoas que gostam de futebol podem aceitar manter a grama aparada em troca de poder jogar em horários preferidos. Os que passeiam com cachorros e pessoas que realizam piqueniques podem concordar em cuidar do lixo jogado no chão para em troca aproveitarem o local.
Essa ideia faz sentido pois estabelece uma relação diferente entre a estrutura de poder e os serviços públicos. A iniciativa imagina um tipo diferente de engajamento democrático que muitas autoridades locais podem utilizar atualmente. Ela enfatiza o papel das pessoas como parceiras nos estágios de desenvolvimento e entrega de serviços.

Deslocando estruturas de poder

No mundo real, estamos vendo os benefícios de abordar os desafios de cidades de uma maneira mais coletiva. Infelizmente, estamos observando também uma queda quando comando tradicional e modelos de controle da governança local.
Poucos exemplos podem ilustrar melhor o ponto do que os estudos de Harry Wallop em seu recente artigo. O Governo de Liverpool é um dos que vem considerando vender alguns de seus parques para aumentar os seus fundos.
Na minha experiência liderando o programa “Rethinking Parks” aqui na Nesta, algumas autoridades locais que não se envolveram diretamente em nosso programa estão pesquisando opções para destinar fundos em locais necessários sem conversar com a população e comunidade afetada. Mesmo assim, as pessoas não são mais apenas usuárias dos serviços locais, então não devem ser deixadas de fora do processo decisório em problemáticas como essa.

Convidando as pessoas para colaborar

A melhora real está mais na filosofia de colaboração dos usuários do que na mentalidade de pagamento por uso. As melhores instituições públicas já estão fazendo isso. Elas estão dando um novo sentido para pessoas as pessoas e o seu papel ao participar do serviço público, já que as envolvem diferentemente, em todos os estágios do processo.
Um exemplo é a criação do “Park Hack Innovators”, um grupo de empresários criativos e engajados em Londres. Eles trabalham em parceria com outras organizações para imaginar e desenvolver melhorias para os parques de lá.
Podemos aprender com outros países também. Em Reykjavik (capital da Islândia), as pessoas podem dar ideias para melhorar os serviços das cidades através do website “Better Reykjavik”. Em Christchurch, na Nova Zelândia, o projeto “Gap Filler” trabalha com um conselho suporte para desenvolver soluções criativas temporárias para jogos, encontros, entretenimento e comércio; tudo com a premissa de que ótimas ideias podem vir de qualquer lugar.
No Brasil, a rede “Nossas Cidades”, ganha cada vez mais força formando parcerias para repensar e transformar o uso dos espaços públicos nas cidades. A cidade de Blumenau, em Santa Catarina, tem realizado ações fantásticas através da rede “Minha Blumenau”.
cidade-democratica
O “Cidade Democrática”, identifica desejos coletivos através da participação de diversos públicos. Dessa maneira, as decisões são tomadas com o apoio da inteligência coletiva. Esse é um novo modelo de colaboração para governança social.
O ponto comum entre essas abordagens é a atitude que deixa o ego de fora, e não é ameaçada pois as pessoas tem maior participação direta e permanente do que um ciclo eleitoral de quatro permite.
Essa mudança não é um modelo fácil ou intuitivo para muitas autoridades que estão sempre sob pressão financeira. Mas os ganhos em envolver as pessoas na resolução de problemas pode ser uma das chaves para as autoridades locais em tempos difíceis.
Fonte: Lydia Ragoonanan (Nesta)

Por André Tamura

Pai e Marido. Fundador e Diretor Executivo da WeGov. Empreendedor entusiasta da inovação no setor público e das transformações sociais. Estudou Administração de Empresas e Ciências Econômicas. Desde que trabalhou como operário de fábrica no Japão, tem evitado as “linhas de produção”, de produtos, de serviços e de pessoas. Em 2017, foi condecorado com a Medalha do Pacificador do Exército Brasileiro.

André Tamura
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Uma nova contextualização de inovação social está emergindo

Fonte: philanthropy.org.au
O Governo Nacional da Austrália (Commonwealth Government) gasta atualmente $154 bilhões por ano em serviços sociais. Esse valor deve aumentar para $227 bilhões durante a próxima década. Isso representa um aumento extraordinário em um momento de déficits orçamentários. A filantropia, de maneira geral, estima contribuir com $11 bilhões por ano para resolver questões sociais.
É claro que oito em cada dez pagadores de impostos vão trabalhar todos os dias para garantir que os fundos de serviços sociais do Governo cheguem a quem realmente precisa, mas é preciso uma nova abordagem. A solução para desafios sociais deve incluir os envolvidos atuais: Governo e filantropia. Mas além disso, há um papel para o mundo dos negócios. Isto é inovação social.
Essa abordagem tripartite foi o foco das discussões no evento “Filantropia encontra o Parlamento”, organizado na Austrália e sediado em Canberra. Essa foi a primeira vez em que ocorreu um Fórum com essa temática.
Scott Morrison, o Ministro de Serviços Sociais, foi a presença política mais destacada. Na área da filantropia, uma gama de filantropos reconhecidos tais como Vincent Fairfax Family Foundation, Craig Winkler, e empresas tais como a AMP Foundation. Aproximadamente 200 organizações estavam representadas.
A mais nova ferramenta promissora dessa abordagem tripartite foi o “Vínculo de Impacto Social” (Social Impact Bond). Isso faz com que as organizações tragam juntas soluções para problemas sociais com investidores privados. Se obter sucesso, o governo paga a cada investidor o seu capital e juros, da própria poupança estatal. Há variações do esquema. As questões abordadas foram moradia, reincidência e desemprego.
A “Good Start” pode ser utilizada como exemplo, uma organização que foi resgatada e agora fornece centenas de centro de educação infantil. O governo pagou aos seus investidores cerca de 12% de retorno.
Segundo o Ministro Morrinson:

“A “Benevolent Society” (organização filantrópica) está em uma parceria com o “Westpac” (banco de investimentos australiano) e o “Commonwealth Bank” (banco do governo) para fortalecer as famílias e reduzir as suas necessidades de assistência social. A “Social Ventures Australia” levantou $7 milhões dos investidores para expandir o programa “New Parent and Infant Network“, conhecido como Newpin. Isso resultou no financiamento de quatro novos centros Newpin.
Os primeiros resultados foram encorajadores, com 66 crianças voltando de centros de adoção para suas famílias. Outras 35 crianças foram mantidas com cuidados completos. Com resultados acima da média, os investidores receberam de retorno 8.9%, o que é ótimo para o primeiro ano de vínculo.
O programa será expandido com a poupança do governo em cerca de $80 milhões. Podemos concordar que esse retorno é muito atrativo para os investimentos. Mas o verdadeiro sucesso desse programa não pode ser medido em dólares”.

Joseph Skrzynski, um filantropista membro do Conselho de Filantropia Australiano, e melhor conhecido no mundo dos negócios como o fundador da “CHAMP Private Equity”, viu a oportunidade de um fundo colaborativo – envolvendo governo e fundos filantrópicos. Mesmo com o Governo Nacional da Australia botando uma fração de 1% no aumento do orçamento para serviços sociais, através dessa abordagem colaborativa pode haver $300 milhões para investimentos juntamente com a filantropia.
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A abordagem discutida não é apenas sobre trazer mais fundos de negócios e investidores para a mesa, mas mudar o modo que o governo e filantropia dão e usam os conceitos comerciais e métricas de melhoria de resultados em assuntos sociais. O futuro não pode ser sobre dar mais, mas também precisa ser sobre dar soluções inteligentes para mudanças sistemáticas em alguns problemas sociais na Austrália e em todo mundo.
Fonte: philanthropy.org.au
Fotos: Destin Sparks

Por André Tamura

Pai e Marido. Fundador e Diretor Executivo da WeGov. Empreendedor entusiasta da inovação no setor público e das transformações sociais. Estudou Administração de Empresas e Ciências Econômicas. Desde que trabalhou como operário de fábrica no Japão, tem evitado as “linhas de produção”, de produtos, de serviços e de pessoas. Em 2017, foi condecorado com a Medalha do Pacificador do Exército Brasileiro.

André Tamura
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Como água e óleo?

Fonte: The Fiscal Times
Em julho de 2013 o presidente Obama falou que tomaria medidas para fazer do Governo Federal algo semelhante ao Vale do Silício, ou uma grande empresa de tecnologia. Após uma reunião de gabinete, Obama falou que orientou a sua equipe administrativa para a criação de uma agenda agressiva no seu segundo mandato – uma agenda que entregue um governo mais inteligente e mais inovador para os seus cidadãos.
Especialistas dizem que a chave para se alcançar a excelência nos serviços de governo está no encorajamento dos gestores para a utilização da inovação pelos seus subordinados. Mas os esforços de Obama para modernizar a força de trabalho federal e colocar as pesquisas e performances do governo ao lado do setor privado continuam falhando.
Semana passada, uma agência de pesquisa governamental que mede as atividades e inovações da força de trabalho americana mostrou em um relatório que o quadro geral está caindo pelo quarto ano consecutivo. O estudo feito pela Partnership for Public Service mostrou que o quadro aumentou 4.4 pontos em 2014, totalizando 58.9 pontos de 100 – o menor desde que a pesquisa começou em 2010. Isso coincidiu com o declínio da satisfação dos agentes federais em seus trabalhos, no mesmo período.
Em uma interessante descoberta, os empregados do setor privado avaliaram suas organizações em cerca de 14 pontos a mais que os agentes federais nas áreas de encorajamento e recompensa para a inovação.

“O governo federal é um grande espaço. É importante reconhecer que enquanto os números gerais estão declinando, há algumas importantes atividades nas áreas de inovação tomando lugar e algumas boas experiências. Mas a história geral é claramente desencorajadora. O presidente certamente tem responsabilidade substancial, mas há muita culpa para se discutir”.
Max Stier, presidente da Partneship for Public Service

Líderes da Inovação em Governo

Os cinco maiores departamentos e agências americanos com maiores índices de inovação são a NASA, o Departamento de Estado, o Departamento de Comércio e de Serviços de Saúde e Humanos, e a Força Aérea. Muitas agências aumentaram seus índices de inovação também através de uma liderança forte e boas condições de trabalho. Há uma correlação direta entre uma boa liderança e um ambiente de trabalho bom e produtivo, segundo a Partnership for Public Service.
Aproximadamente dois terços de respondentes no último ano falaram que não há recompensas por criatividade e inovação em suas agências, enquanto 46% reclamou que seus gestores não os encorajavam a criar novas maneiras e métodos de trabalho. Aproximadamente 90% insistem que procuram constantemente por maneiras de fazer o seu trabalho mais eficaz. Stier falou que o Congresso precisa assumir alguma culpa pelo declínio em inovação. Segundo ele, a maioria dos agentes federais entendem que “se você faz algo que não funciona, há uma grande consequência negativa”.
A NASA ganhou um dos maiores índices de inovação entre as maiores agências e departamentos no último ano, alcançando 76.7 de 100. “Por causa dos valores que os líderes da NASA dão à inovação, ela possui uma variedade de programas desenhados para encorajar o pensamento criativo. O Centro de Excelência para a Inovação Colaborativa (Center of Excellence for Collaborative Innovation – CoECI, em inglês) proporciona aos funcionários da NASA uma plataforma virtual interna que permite a colaboração online para a solução de desafios postados pelos seus colegas”, segundo a pesquisa. Além disso, os ganhadores desses desafios recebem prêmios, incluindo itens assinados por astronautas ou um almoço com os seus diretores.

Índice de Inovação (2014) por Departamento dos Estados Unidos

1. NASA 76.7
2. State Dept. 65.9
3. Commerce Dept. 63.9
4. HHS 63.5
5. Air Force 61.8
6. EPA 61.1
7. Navy 60.5
8. Interior Dept. 60.1
9. Office of Secretary of Defense 60.0
10. Justice Dept. 60.0
11. Army 59.5
12. Transportation Dept. 58.7
13. Treasury Dept. 58.2
14. Social Security Admin. 58.1
15. Agriculture Dept 57.7
16. VA 57.7
17.Labor Dept. 56.3
18. Homeland Security 49.4
Fonte: Partnership for Public Service

Inovação em Governo – Brasil

No Brasil as instituições públicas estão cada vez mais fomentando o tema. Especialmente em âmbito executivo federal, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, realizará, em dezembro, a Semana da da Inovação na Gestão Pública, uma ótima oportunidade para todos os interessados conhecerem mais sobre iniciativas de inovação em governo através de cases (nacionais e internacionais) e oficinas temáticas. Saiba mais >>

Por André Tamura

Pai e Marido. Fundador e Diretor Executivo da WeGov. Empreendedor entusiasta da inovação no setor público e das transformações sociais. Estudou Administração de Empresas e Ciências Econômicas. Desde que trabalhou como operário de fábrica no Japão, tem evitado as “linhas de produção”, de produtos, de serviços e de pessoas. Em 2017, foi condecorado com a Medalha do Pacificador do Exército Brasileiro.

André Tamura
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Quatro palestras para se inspirar em Design Thinking

No vocabulário da maioria das pessoas, design significa aparência. É decoração de interiores. É o tecido de cortinas, do sofá. Mas para mim, nada poderia estar tão longe do significado de design. Design é a alma fundamental de uma criação humana, que acaba se expressando em camadas externas sucessivas do produto ou serviço.”
Steve Jobs

Assista as palestras sobre Design Thinking

1. Tim Brown (TEDGlobal 2009)

Tim Brown diz que a profissão de design tem um papel maior a desempenhar do que apenas criações bonitinhas, pequenos objetos da moda. Ele chama para uma mudança para um “design thinking” local, colaborativo e participativo – começando com o exemplo de projeto pensador do século 19, Isambard Kingdom Brunel.
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2. Margaret Gould Stewart (TED2014)

Os botões”Like” e “Compartilhar” do facebook são vistos 22 bilhões de vezes ao dia, tornando-os alguns dos elementos criados de design mais vistos de todos os tempos. Margaret Gould Stewart, diretora de Design de Produtos do Facebook, aponta três regras para um projeto dessa escala. É tão grande que o mais ínfimo dos ajustes podem causar indignação global, mas também tão grande que o mais sutil de melhorias podem impactar positivamente a vida de muitos.
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3. Chip Kidd (TEDSalon NY2015)

O Designer de livros Chip Kidd sabe muito bem quantas vezes nós julgamos as coisas “à primeira vista”. Nesta hilariante e bem-conduzida palestra, ele explica as duas técnicas que os designers usam para se comunicar instantaneamente – clareza e mistério – e quando, por que e como elas funcionam. Ele exalta peças belas e utéis de design, outras um pouco menos, e compartilha o pensamento por trás de algumas de suas próprias peças consagradas.
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4. Tony Fadell (TED2015)

Como seres humanos, nós nos acostumamos com “a forma como as coisas são” muito rápido. Mas para os designers, “a forma como as coisas são” é uma oportunidade… As coisas poderiam ser melhores? Como? Nesta palestra engraçado e animada, o homem por trás do iPod e do “Nest Thermostat”, dá algumas de suas dicas para perceber – e guiar – mudanças.
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Por André Tamura

Pai e Marido. Fundador e Diretor Executivo da WeGov. Empreendedor entusiasta da inovação no setor público e das transformações sociais. Estudou Administração de Empresas e Ciências Econômicas. Desde que trabalhou como operário de fábrica no Japão, tem evitado as “linhas de produção”, de produtos, de serviços e de pessoas. Em 2017, foi condecorado com a Medalha do Pacificador do Exército Brasileiro.