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Inovação, Comunicação e Gestão

Frequentemente, pesquisamos, acessamos ou recebemos ótimos conteúdos de diversas pessoas. A nossa rede costuma solicitar para a WeGov, materiais mais detalhados do que um texto de blog ou matérias de sites de notícias.
Vamos utilizar esse espaço para guardar todo conteúdo útil que encontrarmos: pesquisas, estudos de caso, métodos, toolkits e cursos – sobre Inovação, Comunicação e Gestão – voltados ao setor público.
Deixe sua sugestão nos comentários.
O post será atualizado com as sugestões da rede.
Aprecie sem moderação. Colabore, compartilhe e aplique em sua instituição.


Inovação

1 Dá Pra Fazer – Gestão do Conhecimento e Inovação no Setor Público do iGovSP
2 Mapa com laboratórios de inovação no setor público, de diversos lugares do mundo, classificando o papel do governo em cada caso (fundador, cliente, parceiro…). Criado pela Parsons Desis Lab.
3 Mapa interativo da Nesta com instituições do setor público pelo mundo que estão usando a abordagem do design para ajudar a resolver desafios complexos.
4 Inovando para uma melhor gestão: A contribuição dos laboratórios de inovação pública. Relatório do Banco Interamericano de Desenvolvimento sobre os laboratórios de inovação no Setor Público, com estudos de caso do Uruguay e do Brasil. (em espanhol)
5 Service Design Impact Report: Public Sector – Inovação no setor público, estudos de caso de aplicação da metodologia de Design de Serviços,  engajamento de cidadãos, e o futuro dos serviços públicos. Por Netherlands Enterprise Agency
6 Guia produzido pela Nesta e pela IDEO sobre uso de Design Thinking no Setor Público, com estudos de caso e ferramentas.
7 Dicas para endereçar as principais dores na entrega de serviços públicos: Mensagem inconsistente; conectando-se com o usuário; processos complexos;  tecnologia ultrapassada; falta de  responsabilização (accountability); falha para fazer acompanhamento. Por GovLoop
8 Avaliando a inovação no setor público na Dinamarca.
9 Pesquisa da Nesta, sobre inovações pioneiras em Democracia Digital, com o Laboratório Hacker, da Câmara de Deputados, como um dos casos estudados.
10 Observatório do Setor Público da OCDE mostra as Habilidades-chave para fomentar e viabilizar a inovação no setor público.


Comunicação

1 Pew Internet – Informações sobre o aumento no uso do Facebook nos EUA e a adoção de outras mídias (em Inglês).
2 Tendências das Mídias Sociais para 2017 –  Ainda que tendências apenas apontem caminhos que podem mudar, vale sempre a pena estar antenado sobre o que o mercado enxerga como potencial. Aqui tem 10 previsões para 2017 que vão da diversificação de negócios das mídias sociais a chatbots. Por Kantar Ibope Media
3 El Gobernauta Latinoamericano – Estudo do Perfil dos Governantes Latinoamericanos nas Redes Sociais.


Gestão

1 Curso online de Gestão Pública e Gastos Abertos da ITS Rio. Realizado pelo ITS Rio em parceria com a Open Knowledge Brasil. Apoio da Gastos Abertos e da Escola de Dados. A equipe de professores apresentará oportunidades e ferramentas para monitoramento, análise e visualização de dados orçamentários.
2 Novos talentos da Gestão Pública –  Histórias de Brasileiros que estudaram fora do país, e voltaram trazendo novas abordagens para aplicar na administração pública. Por Fundação Estudar.
3 The Intersector Project Toolkit – Este Toolkit fornece conhecimento prático para profissionais de governos, empresas e ONGs. Para diagnosticar, projetar, implementar e avaliar colaborações intersetoriais.
Atualizado em 03/05/2017

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Conheça a aceleradora governamental de startups

Na Conferência Anual de Startups e Empreendedorismo de 2016, aconteceu o Startup Awards, um programa que reconhece e premia atores importantes do ecossistema de empreendedorismo brasileiro. A edição teve como vencedora da categoria Aceleradora o InovAtiva Brasil, uma iniciativa vinculada ao Governo Federal. As indicações e seleções foram feitas pelo público por meio de uma votação disponível no site.
O InovAtiva Brasil já recebeu mais de 5700 projetos e acelerou mais de 400 startups. De acordo com Jéssica dos Santos, da equipe do InovAtiva, o programa surgiu como uma iniciativa do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, em 2013, com apoio da Endeavor e da McKinsey.
Mas qual é a relevância para o governo de estimular o desenvolvimento de startups?

Papel do Governo na Criação de um Ambiente Determinante para o Empreendedorismo

Com o intuito de demonstrar o impacto no ciclo econômico gerado por um ambiente de empreendedorismo e inovação, a OECD (2010) apresentou em conferência da Organization for Economic Co-Operation and Development o estudo sobre o programa de indicadores do empreendedorismo, conforme a tabela a seguir:

indicadores de empreendedorismo tabela OCDE

Fonte: The OECD-Eurostat Entrepreneurship Indicator Programme, OECD Statics Brief No 15, Novembro de 2010 (adaptado). 
No estudo, sugere-se uma metodologia para governos adotarem políticas de fomento a fatores determinantes para o desenvolvimento de um ambiente empreendedor, e acompanhar os resultados das políticas adotadas. Em essência, a teoria apresenta uma relação de causa-efeito em três níveis. Desta forma, assume-se que existe uma relação, por mais complexa que seja, entre os aspectos ditos (1) determinantes, (2) desempenho empreendedor e (3) impacto em aspectos econômicos.
Assim, podemos ver nos próximos tópicos, o alinhamento do programa governamental InovAtiva Brasil aos fatores que fomentam o empreendedorismo, de acordo com a OCDE.

INOVATIVA BRASIL

O papel de uma aceleradora é inserir uma empresa inovadora em um ambiente em que os fatores determinantes do empreendedorismo (como na tabela anterior) se apresentam em condições favoráveis para o seu desenvolvimento. Desta forma, o InovAtiva auxilia o desenvolvimento de empresas inovadoras, especialmente de base tecnológica, para se prepararem para fortalecer o mercado Brasileiro.
O InovAtiva Brasil tem realização do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) e do SEBRAE, e é executada pela Fundação CERTI, baseada em Santa Catarina. Entre os parceiros estão o BNDES, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento de Empresas Inovadoras (ANPEI), além de contarem com uma ampla rede de apoio.
O programa propicia o fortalecimento de empresas inovadoras por meio de capacitações gratuitas, mentoria nacional e internacional, formação de uma rede de parceiros, investidores e grandes empresas, entre outras vantagens. O conteúdo da capacitação online é aberto a todos, mas há uma seleção de empresas para participar do programa completo de aceleração, e essas devem preencher alguns requisitos.
As empresas que podem se inscrever para participar do programa devem ter características inovadoras, mas podem atender a qualquer setor. Devem estar em fase pré-comercial, ou para as que já estão estabelecidas, devem ter um faturamento anual que não ultrapasse R$3,6 milhões de reais, além de não poderem ter recebido investimentos acima de R$500 mil.

A ACELERAÇÃO

O programa InovAtiva Brasil acontece desde 2013, e em 2016 passou a ser semestral, dando mais chances de participação às empresas que querem ser aceleradas.

Inovativa Brasil ciclo de aceleração tabela

Fonte: InovAtiva Brasil
Os empreendedores inscrevem seus projetos, e até 300 são selecionados. Na primeira etapa, todos os selecionados são submetidos ao programa, e são preparados com mentorias e capacitação para a próxima etapa. Já na segunda etapa, no máximo 125 startups são expostas a investidores, a outras empresas e a recursos públicos que lhes dão suporte. Além disso, as startups contam com a possibilidade de se internacionalizarem.
Há uma parceria com o Reino Unido que facilita que as empresas prospectem negócios naquele mercado. Conforme consta no site do MDIC, “as startups que participam de todo o ciclo de aceleração do programa e cumprem com suas atividades obrigatórias recebem o status de Empresa InovAtiva e se habilitam para participar dos programas de internacionalização de startups do InovAtiva Brasil e de seus parceiros (…)”. Em 2014, 19 empresas foram ao Vale do Silício, nos Estados Unidos, e em 2016, 14 empresas foram a Manchester e Londres, na Inglaterra.
Desde o seu início em 2013, o InovAtiva já recebeu mais de 5700 projetos, selecionou mais de 900, e acelerou mais de 400 startups. No primeiro semestre de 2016, recebeu 1372 inscrições, vindas de todas as regiões do país, um recorde para o programa.

EMPRESAS ACELERADAS

Joni Hoppen, CEO da Startup Aquarela, empresa que extrai padrões de comportamento em dados para otimizar a operação dos clientes utilizando inteligência computacional, foi uma das Startups aceleradas pelo programa.
Joni destacou que o InovAtiva contribuiu para a definição do produto principal da Aquarela – o Vortx – e também na evolução da empresa, que ganhou visibilidade internacional, já que foi uma das 14 selecionadas para ir a Londres e Manchester, na Inglaterra, apresentar e testar seu produto. Ele ainda salientou que o programa oferece um checklist com os pontos essenciais que os empreendedores devem ter em mãos para estarem mais preparados para o mercado.
Para ele, o principal diferencial do programa está na “capacidade do governo conseguir escalar um treinamento via educação a distância, de centenas de pessoas ao mesmo tempo, em um tópico de grande relevância social que é o empreendedorismo inovador, de base tecnológica”. Uma das características mais importantes para o CEO da Aquarela, é que o programa é feito com baixo custo e com uma grande rede de voluntários atuando no compartilhamento de conhecimento.
Recentemente, o programa lançou uma vertente chamada “InovAtiva de Impacto”, que foca em Startups que já passaram pelo programa de aceleração, e que tenham como missão da empresa ter um impacto social ou ambiental. Entre as empresas selecionadas para essa nova aceleração estão a Startup ePHealth, um aplicativo que faz o mapeamento de doenças crônicas com o objetivo de reduzir hospitalizações e consequentemente desonerar o sistema de saúde, e a Faz Games, um software para criação de jogos educacionais, por alunos e professores.
Em 2017 dois novos ciclos irão acontecer, e as inscrições para o primeiro ciclo devem abrir em Janeiro.

Referências

Inovativa Brasil
Inovativa Brasil é eleita melhor aceleradora do país no Startups Awards 2016
O que é uma Startup
OECD. Measuring Entrepreneurship: The OECD-Eurostat Entrepreneurship Indicator Programme, OECD Statics Brief,No 15, novembro de 2010.
SHIGAKI, Lincon Eiji.S. Análise do papel das instituições partícipes da hélice tripla: um estudo de caso do ecossistema de empreendedorismo inovador de Florianópolis. Trabalho de Conclusão de Curso. Curso de Administração. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2016.
Texto escrito pela WeGov e publicado dia 24 de novembro de 2016 no site Politize!.

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Retrospectiva 2016 e estratégias inovadoras de Comunicação Pública

No dia 19 de Dezembro realizamos o último encontro (de 2016) dos comunicadores de instituições públicas catarinenses. Tivemos a presença de representantes do IFSC, da Secretaria de Segurança Pública, da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, do Corpo de Bombeiros Militar de SC e das Secretarias de Comunicação e da Fazenda do Governo de SC.

Retrospectiva 2016

As instituições fizeram uma breve retrospectiva sobre como foi o ano de 2016 para a área de comunicação, falando do impacto de mudanças institucionais, do uso das diferentes mídias, e ainda compartilharam informações sobre os bastidores das campanhas. Mostramos também a retrospectiva segundo o Google:

[youtube=https://youtu.be/KIViy7L_lo&w=720&h=400]

Papo Reto da Assembleia SC

Nesse quarto encontro, Lucas Diniz e Monique Margô, da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, apresentaram o case do ‘Papo Reto’. O programa, criado pela ALESC em 2016, apresenta quinzenalmente os principais projetos de lei sendo votados na Assembleia, de uma maneira divertida e criativa, fazendo referência a muitos elementos conhecidos pelo público.
Vale a pena conhecer!

[youtube=https://youtu.be/x9eD5U1QFMY?list=PLNmz4ds5UGCxfdoYg8eE67G76GMpj_DL3&w=720&h=400]

ComuniCafé 2017

Em 2017 o ComuniCafé continuará acontecendo, com mais novidades! Se você tem interesse em participar, entre em contato com a gente 😉

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Instituições públicas que já tiveram contato com a WeGov

Nos quase dois anos de existência da WeGov, já tivemos contato com mais de 260 instituições públicas e organizações, de todas as esferas e poderes, em nossos eventos, palestras e oficinas.
Desde abril de 2015, empoderamos agentes públicos, iluminamos ideias e ações e aproximamos as instituições públicas.
Clicando nos pontos do mapa, você consegue ver o nome de todas as instituições com as quais já trabalhamos.

Acesse o nosso Portfólio

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Trabalhando a comunicação como elemento estratégico nas instituições públicas

A WeGov realizou nos dias 01 e 02 de Dezembro, a primeira oficina de Comunicação Interna voltada para o Setor Público, com a facilitação de Alexandre Araújo, servidor do Tribunal de Contas da União há mais de 20 anos.
Participaram da oficina representantes do Tribunal Superior do Trabalho, do Tribunal Superior Eleitoral, do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região, da Epagri, do Conselho Nacional dos Ministérios Públicos, da Agência Nacional de Transportes Terrestres e da Secretaria da Saúde de Santa Catarina.

Depoimentos


Isabela – EPAGRI

[youtube=https://youtu.be/5OtYaBia4HI&w=720&h=400]


Leilane – ANTT

[youtube=https://youtu.be/yTqCThVubGY&w=720&h=400]

Oficina Comunicação Interna

Quer conversar mais sobre essa oficina? Entre em contato consoco 😉

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Unidade de Gestão Pública da Softplan investe em inovação

Estivemos no dia 12 de Novembro orientando a construção do Canvas de Modelo de Negócios no “Inova Agora Weekend”, uma das etapas do programa de inovação da Unidade de Negócios de Gestão Pública da Softplan.
O programa tem como objetivo desenvolver soluções tecnológicas inovadoras para o setor público, além de disseminar a cultura de inovação entre os colaboradores da empresa. Aproximadamente 160 ideias foram submetidas pelos colaboradores da empresa, e 30 foram selecionadas para serem desenvolvidos através de capacitações, mentorias e colaboração.
O evento aconteceu no nova sede da Softplan, um ambiente inspirador localizado no Sapiens Parque, em Florianópolis.

Aconteceu: empolgante, emocionante, inspirador! Foram 3 dias de imersão, muita criatividade, trocas de conhecimento riquíssimas… O Inova Agora deu o primeiro passo para pensar [fora da caixa] a Gestão Pública brasileira. Queremos dar os parabéns aos participantes, realizar um agradecimento mais que especial aos mentores, que embarcaram na nossa ideia, e dizer que os pitchs apresentados no encerramento do Inova Agora Weekend nos fizeram acreditar que a inovação é o caminho! Fica aqui registrado o nosso MUITO OBRIGADO! #softplan #inovaagora #inovaagorawkd
Equipe Organizadora, Softplan

Para saber mais acesse o Facebook e site da Softplan.
softplan2

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Como incorporá-la nos Governos burocráticos

Governos – essas organizações burocráticas, ineficientes, que todos conhecemos – estão cada vez mais querendo se reinventar e reinventar seu modo de trabalhar. As startups nos governos podem ser uma grande fonte de inspiração para isso. Os Governos podem se adaptar a uma mentalidade de startup tanto internamente, por meio do “intraempreendedorismo”, quanto externamente, ao negociar melhor com essas empresas.

Inovação de dentro do setor público

No passado, pregava-se que “os governos deveriam operar mais como o setor privado”, mas buscar inspiração em startups é diferente dessa noção banal. O velho discurso comparava tipicamente grandes instituições do setor público a grandes instituições do setor privado. Aumentar eficiência operacional costumava ser a conclusão principal, mas isso não é o que irá fomentar inovação. Por essa razão, há um número crescente de organizações – tanto públicas quanto privadas – buscando os intraempreendendores para se tornarem verdadeiramente inovadoras.

Intraempreendedorismo público é o ato de se comportar como um empreendedor dentro de um governo em um processo de risco assertivo.”

Existem três princípios chave que precisam ser mantidos em mente ao se fomentar inovação no setor público:
Errar mais rápido
Projetar processos de trabalho que aumentem a velocidade de execução e evitem a “fita vermelha”. Governos são caracterizados por regimes regulatórios pesados e sua resistência à mudança. Startups, por outro lado, são guiadas pelo jeito “enxuto” de trabalhar. A Startup Enxuta prega três passos que foca na iteração: construir produtos e serviços, medir a performance e aprender com isso. O Serviço Digital do Governo Britânico é um ótimo exemplo de uma organização governamental que implementou um modelo ágil de trabalho.
Colaborar mais
Criar competições e desafios que procurem atingir objetivos ousados. Ao redor do mundo, hackathons tem sido organizados para inovar a maneira que os governos estão trabalhando. A cidade de Ghent, na Bélgica, criou o desafio “Apps4Ghent” para desenvolver aplicativos que melhorem a qualidade de vida em Ghent.
Misturar os interesses
Co-criar valor com cidadãos ao buscar ideias deles. A cidade de Ostend, por exemplo, tem uma plataforma do CitizenLab para escutar as ideias e sonhos de seus habitantes. Baseado no insumo dado pelos cidadãos, os projetos da cidade são criados e priorizados. Dessa maneira, a entropia é convidada para dentro do governo ao invés de ser mantida a distância.

Startups nos Governos: Além do eGov

Atualmente, é comum associar inovação à digitalização da organização. Nós vimos muitas nações criando “agendas digitais” para manterem-se atualizadas com a tendência do governo eletrônico (eGov), e com as necessidades dos cidadãos.
Com o objetivo de aumentar eficiência, alguns governos percebem que eles precisam corrigir contratos e receber startups. A Agenda Digital Belga, por exemplo, quer dar suporte à inovação dando chance a startups em contratos governamentais.
Aqui estão algumas dicas sobre como abrir contratos públicos para startups participarem dos governos (mais especificamente, no caso Europeu):
Explicitar o contrato
Publique um guia claro de contratos públicos. Isso irá fornecer a empreendedores a mesma informação que apenas fornecedores estabelecidos já tiveram. Não apenas o próprio procedimento, mas os requisitos de participação não são amigáveis para startups. A cidade de Los Angeles divulgou um documento online que guia as startups para o processo contratual.
Hackear o sistema
Procure por “hacks” do contrato dentro do governo. Como mencionado anteriormente, a “fita vermelha” pode muitas vezes ser o assassino da inovação dentro dos governos. Essa é a razão pela qual todos os servidores públicos deveriam ter bom conhecimento de regulações de contratos públicos. Com esse conhecimento, eles podem então olhar por outras soluções que poderiam ajudar a acelerar os processos de contrato. O departamento de educação da cidade de Nova Iorque mapeou visualmente todo o processo do contrato e ganhou insights sobre como “hackear” o regime regulatório.
Um novo mercado
Crie programas para comprar de startups. Organizações governamentais frequentemente não tem disponíveis as habilidades necessárias para desenvolver internamente soluções tecnológicas, além de ter orçamentos limitados. Essa é a razão pela qual comprar SaaS (Software as a Service) de startups pode ser uma boa solução. A cidade de Antuérpia percebeu isso e começou o programa ACPaaS. Esse programa divide os desafios técnicos em blocos e convida startups a aplicarem para eles.

O Estado Empreendendor e Inovador

Na incrível velocidade de inovação atual, instituições públicas não podem simplesmente arcar com a possibilidade de ficar para trás, e muito menos com a responsabilidade de permitir que nada de melhkor aconteça. Por isso, uma mudança cultural é necessária para ajudá-los a sair da burocracia extrema para um modo de trabalho mais ágil e enxuto.
Recentemente um programa de fomento à inovação, que só é possivel, graças a participação do Governo, recebeu o prêmio de Melhor Aceleradora de Startups do Brasil. O Concurso de Inovação, promovido pela Enap, tem apontado cada vez mais para verdadeiras inovações no governo, muitas delas sendo criadas a partir da mentalidade de startups.
Felizmente, há muitos ótimos exemplos que acabam com o mito do estado pesado e estático – como os exemplos dados neste artigo, e outros. Se você tem outras iniciativas governamentais que ajudam a fomentar a inovação, fale sobre ela nos comentários. 😉
A WeGov escreve quinzenalmente para o Politize! sobre casos de inovação no setor público. Acompanhe!
Este texto foi escrito por Aline Muylaert para o site CitizenLab, e traduzido e adaptado pela WeGov.

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Saiba como foi participar do evento

Estive nos dias 21 e 22 de Setembro em Brasília, na Semana de Inovação em Gestão Pública promovida pela ENAP e pelo Ministério do Planejamento. Assisti a algumas das palestras e oficinas que rechearam a programação de um evento muito bem organizado, que tenho certeza que inspirou muitos servidores a promoverem mudanças nas suas instituições.
Thomas Prehn, do laboratório de inovação em governo da Dinamarca – o MindLab – e Kasper Munk, do Instituto de Tecnologia Dinamarquês fizeram uma palestra magna no dia 21, trazendo o conceito básico de inovação como “criação de valor”, e complementaram com o poder e o potencial que prototipar e testar tem para reduzir o risco do governo errar ao implementar projetos.
Além disso, falaram sobre a importância de envolver o cidadão na criação de soluções para promover o crescimento social. Em resposta a perguntas dos servidores sobre como os cidadãos julgariam ver seu dinheiro gasto em “projetos que falham” (no caso de protótipos que não dessem certo), eles enfatizaram a importância de se fazer processos abertos e honestos com os cidadãos, incluindo-os no processo. Apontaram como desafio colocar a cidadania como central para o governo.
Na tarde do dia 21, os representantes do MindLab e do Instituto de Tecnologia Dinamarquês facilitaram uma oficina, em que instigaram a prototipação de espaços de trabalho que sejam pensados com o objetivo de facilitar a inovação dentro do governo. Os grupos tiveram que idealizar o espaço físico de acordo com os valores que os servidores deveriam ter para permitir um ambiente mais inovador.
No dia que encerrou a II Semana de Inovação, participei da Arena Força Tarefa de Finanças Sociais que apresentou um novo modelo de investimento em negócios de impacto social, uma parceria público-privada que está em funcionamento na Europa, e tem exemplos em países como Portugal e Inglaterra praticando esse modelo. O modelo se chama “Contratos de Impacto Social” (Social Impact Bonds), e foi apresentado pela empresa SITAWI e pela ONG ICE.
O propósito da Força Tarefa, ao articular Contratos de Impacto Social, é:

Articular nossa rede de relações para atrair investidores, empreendedores, governos e parceiros para que façam acontecer modelos de negócios rentáveis que resolvam problemas sociais ou ambientais e, com isso, mudem a mentalidade sobre como gerenciar recursos e necessidades da sociedade.”

Assim, o modelo propõe que uma empresa assuma o risco de contratação dos negócios sociais ou ONGs que tenham uma solução para problemas da sociedade que o governo tenha interesse em resolver, mas não tenha uma solução efetiva. O governo coloca uma meta de obtenção de resultados, e paga à empresa financiadora, somente se a meta for atingida pelo negócio social/ONG. A auditoria do processo é feita por uma quarta entidade (que no caso do exemplo Britânico apresentado, era uma universidade), para confirmar, ou não, o atingimento das metas. Na Europa não há legislação que permita os Contratos de Impacto Social, mas cada país está lidando com isso de uma maneira diferente.
No Brasil, a Força Tarefa de Finanças Sociais fez um acordo de cooperação técnica com MDIC, Sebrae, CAIXA, BNDES e MPOG para viabilização desse modelo.

Outros modelos de compra europeus

A última Arena da qual participei foi facilitada por Ana Neves, e contemplou modelos de compra que tem sido praticados em diferentes governos europeus, como os Contratos de Impacto Social que citei anteriormente. Outro modelo apresentados foi o “Pre-Commercial Procurement” (Contrato Pré-Comercial), em que não há uma solução clara no mercado para um problema e nem se espera que seja criada em um futuro próximo. Assim, o governo dá dinheiro de P&D a diferentes empresas para que desenvolvam soluções. Os contratos pré-comerciais também não estão legislados na União Europeia.
Por fim, Ana Neves citou o Feriado Normativo (Right to Challenge), que é o pedido de isenção a uma lei durante período determinado, que foi exemplificado com casos da Dinamarca, Holanda e Reino Unido.
Todas as palestras e arenas são gratuitas e o conteúdo é bastante rico. Fica a recomendação para participar no próximo ano 😉

Assista as palestras

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Palestra sobre redes sociais para os servidores

Estivemos no dia 29 de outubro em Porto Alegre, falando aos servidores do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul sobre o uso de redes sociais no setor público.
Apresentamos uma visão geral sobre como as instituições públicas estão se redescobrindo na sua comunicação com a sociedade por meio das redes sociais e novas mídias, estimulando os presentes a replicar as iniciativas apresentadas e inovar nos métodos de trabalho.
O Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul tem presença no Twitter , e está se preparando para atuar também no Facebook

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Aconteceu nos dias 24 e 25 de outubro, em Brasília

Nos dias 24 e 25 de outubro, aconteceu no Centro de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento da Câmara dos Deputados (CEFOR), em Brasília, o Encontro de Educação Legislativa que discutiu a formação do servidor público nas Escolas do Legislativo, reunindo as escolas da própria Câmara, do Senado (Instituto Legislativo Brasileiro), do Tribunal de Contas da União (Instituto Serzedelo Coelho) e da Câmara Legislativa do Distrito Federal (Elegis).
A WeGov esteve presente no encontro com o workshop: Caixa de Ferramentas com Enfoque em Inovação no Setor Público.
edulegis
Fotos: Leonardo Prado / Acervo / Câmara dos Deputados & Cléia Viana / Acervo / Câmara dos Deputados

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eBook exclusivo #ComunicaçãoPública

Desenvolvemos um eBook com textos exclusivos, que abordam temas como marketing político, redes sociais quebrando paradigmas nas instituições públicas e cidadania.

Clique na imagem para baixar o eBook, ler e compartilhar nas mídias sociais à vontade 😉

comunicacaodigital

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O tema da III edição do encontro foi Comunicação Interna

Na terceira edição do encontro entre os comunicadores de instituições públicas de Santa Catarina, que aconteceu no dia 10 de outubro, abordamos o tema da Comunicação Interna.
Conversamos sobre o que atua como ruído e o que de fato colabora com a comunicação para o público interno das instituições. Aline Vaz e Cléia Schmitz, da Secretaria da Fazenda de Santa Catarina, apresentaram o case da RedeFaz, rede social que foi implementada há 6 meses para fazer a comunicação interna e gestão do conhecimento da instituição.
Alexandre Araújo e o Fábio França, servidores da área de comunicação do Tribunal de Contas da União apresentaram (via appear.in ) algumas campanhas de comunicação interna que fizeram na instituição. O tempo foi curto para discutir um tema que é tão relevante e estratégico para as instituições públicas!
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E por falar nisso, nos dias 01 e 02 de Dezembro faremos uma oficina em Florianópolis para quem quer estruturar e aperfeiçoar a área de Comunicação Interna de suas instituições. Confira a programação e faça sua inscrição aqui 😉
As edições anteriores do ComuniCafé estão registradas aqui. Se você quiser participar dos próximos encontros, entre em contato comigo 😉

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Oficina aconteceu de 5 a 7 de outubro, em Florianópolis

Fomos pioneiros. Criamos e realizamos a primeira turma de Laboratórios de Inovação em Governo, para orientar a criação e operação de novos laboratórios em instituições públicas.
Laboratórios de Inovação em Governo, na prática, já tem 100 anos. Não são uma ideia nova, mas são extremamente importantes atualmente para que sejam criadas oportunidades para resolver problemas complexos de forma colaborativa e experimental, juntando governo, academia, cidadãos e empresas na concepção de soluções de interesse público mais efetivas.

Criando o futuro

Participaram da oficina servidores da Assembleia Legislativa de Santa Catarina,  dos Correios, do Laboratório Hacker da Câmara dos Deputados, da Epagri, do Ministério Público Federal, da Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina, da Polícia Militar de Santa Catarina, da UDESC, e da Fundação para o Desenvolvimento da Educação, de São Paulo.
Parte da oficina foi facilitada por Alvaro Gregorio, que, entre outras coisas, participou da criação do primeiro laboratório de inovação em governo do país, o iGovLab, do Governo de São Paulo. Alvaro falou sobre legislação, espaço físico, foco temático do laboratório, parcerias, governança.  A segunda parte da oficina foi facilitada pela equipe da WeGov, que ensinou algumas metodologias e ferramentas para a formação dos laboratoristas, e também para a construção do plano de comunicação dos laboratórios dentro da instituição.
Foram dias de capacitação muito ricos e que proporcionaram um compartilhamento de experiências e geração de insights valiosos para os participantes. Mas melhor do que nós falarmos como foi a experiência, é poder ler alguns dos feedbacks dados por eles.

“Foi um período de reflexão e uma oportunidade de conhecer outras experiências de Laboratórios, em esferas, poderes, contextos, órgãos bem distintos.”
Pedro Brandão, Laboratório Hacker da Câmara dos Deputados

Além do excelente conteudo apresentado, gostei da oportunidade de conhecer a experiência dos demais órgãos na implantação de laboratórios.”
Renato Deggau, Epagri

Oficina de Laboratório de Inovação em Governo

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Curso aconteceu nos dias 24 e 25 de Agosto, e 26 e 27 de Setembro.

Realizamos a jornada: Gestão do Conhecimento e Inovação, com foco em Comunidades de Prática, junto com os contadores da Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina.
Foram quatro dias trabalhando novos conceitos e mostrando exemplos de transformações que estão acontecendo na sociedade, para que a Diretoria de Contabilidade Geral possa absorver, aplicar e replicar o que for mais adequado à realidade da instituição.

Módulo 1: Todos na mesma página

O módulo 1 aconteceu nos dias 24 e 25 de agosto e contou com a facilitação do Professor José Antônio Carlos (mais conhecido como Pepe), que tem extensa atuação no Governo de São Paulo e atualmente integra a equipe da Unidade de Inovação da Subsecretaria de Parcerias e Inovação da Secretaria de Governo do Estado de São Paulo.
Mais de 60 contadores e alguns representantes da Diretoria do Tesouro e da Comunicação da Secretaria da Fazenda participaram da capacitação.
O Professor Pepe apresentou aos servidores da diretoria de Contabilidade Geral, conceitos básicos sobre conhecimento, falou sobre como o conhecimento se tornou um recurso importante, e também sobre o impacto que isso está tendo na sociedade.
Pepe mostrou ainda tendências para o gestor público do Século XXI, conceitos de inovação, inovação organizacional, e o ecossistema que possibilita que a inovação aconteça, concluindo com metodologias e tecnologias para inovação no setor público.
Os contadores encerraram o primeiro módulo respodendo uma avaliação do grau de maturidade e protidão para gestão do conhecimento e inovação na Diretoria. Eles avaliaram o contexto, a cultura, e a governança de gestão do conhecimento e inovação, entre outros vetores.
A avaliação foi revista e utilizada para construção do Módulo 2.
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Módulo 2: Fazendo a rede funcionar

O módulo 2 aconteceu nos dias 26 e 27 de setembro, e foi facilitado pelo Professor Alvaro Gregorio e por André Tamura.
O objetivo do módulo 2 foi trabalhar Comunidades de Prática, e destacou o papel do compartilhamento de conhecimento como prática essencial para a inovação.
A Diretoria de Contabilidade Geral assistiu à apresentação da empresa Aquare.la – que apresentou o potencial de trabalhar com análise de Big Data para gerar informações e ações inovadoras para o governo.
Foram realizadas dinâmicas que evidenciaram a importância da inteligência coletiva, e como ela pode ser usada para fortalecer o trabalho organizacional; elencaram conhecimentos críticos para a instituição; trabalharam ferramentas para o compartilhamento desses conhecimentos, como por exemplo o Storytelling.
Os contadores foram estimulados também a pensar em como otimizar o uso da ferramenta de comunicação interna que já utilizam, chamada de RedeFAZ, para a gestão do conhecimento e a criação de Comunidades de Prática.
Durante esses dois dias, eles ainda identificaram informações e conhecimentos necessários para o trabalho diário individual, definiram os perfis dos administradores, moderadores e conteudistas das comunidades de prática, e fizeram um pitch para o lançamento da Comunidade para todos os grupos participantes da oficina.
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Quatro dias intensos de muita iluminação, transpiração e compartilhamento!

“…com muita alegria pela capacitação promovida em gestão do conhecimento. Além de trazer novos conhecimentos e instigar os contadores da fazenda para o que está rolando no mundo fora da contabilidade, a energia e o tom dado na capacitação promoveu uma sinergia na turma que até então não tinha acontecido. Saímos de lá com um desejo ainda mais forte de inovar e de fazer mais com menos, promovendo a melhoria nos serviços públicos que prestamos. Obrigada Wegov por todo apoio e dedicação à nossa capacitação e nossa parceria!!!”
Graziela Meinchein, Diretoria de Contabilidade Geral da SEF

Por WeGov

Somos um espaço de aprendizado para fazer acontecer a inovação no setor público.