Design estratégico no TRF3

Ana Camerano
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Aconteceu nos dias 27 e 30 de Outubro.

Cocriação de Serviços Judiciários no IJUSPLAB

Matéria oficial da Justiça Federal de São Paulo
Terminou em 9/11 o curso que, por meio de cocriação a respeito de serviços judiciários, capacitou um grupo de magistrados e servidores a aplicarem técnicas de design estratégico e metodologias colaborativas. A pedido da presidência do TRF da 3ª Região, o desafio era criar uma proposta para estudos de um novo modelo de gestão nas varas federais da JFSP. O curso aconteceu no Laboratório de Inovação da Justiça Federal da 3ª Região (iJuspLab), na capital, e teve como facilitadores o professor Álvaro Gregório, André Tamura e Gabriela Dourado.
O juiz federal Paulo Cezar Neves Junior, diretor do Foro da Seção Judiciária de São Paulo, explicou que um dos objetivos desse treinamento foi o de encontrar, por meio das técnicas de inovação, a melhor forma de conduzir o trabalho nas secretarias e gabinetes dos Fóruns, considerando as mudanças trazidas pela implantação do Processo Judicial Eletrônico (PJe), as restrições orçamentárias e novas tecnologias que estão surgindo.
“Trata-se de um conjunto de ideias que ainda serão mais debatidas com magistrados e servidores antes de finalizarmos a proposta que será entregue à Presidência”, disse Paulo Cezar Neves Junior.
Na capacitação, os participantes foram divididos em duas equipes e receberam o desafio de criar um projeto para ser apresentado ao final do curso. Eles aprenderam conceitos de design estratégico; identificação de problemas; público-alvo; geração de ideias; elaboração de protótipos; testes com usuários; apresentação das propostas; entre outros.
“Com essa metodologia, temos condições de pensar os nossos projetos de forma coletiva e testá-los antes da implementação, de modo que a capacitação é fundamental para que possamos consolidar essas ideias dentro da Seção Judiciária de São Paulo”, afirmou a juíza federal Luciana Ortiz Zanoni, vice-diretora do Foro (capital).
Oficina Design Estratégico e Metodologias Colaborativas para a Justiça Federal de São Paulo
Na fase de testes, diversas instituições que atuam na Justiça Federal foram convidadas a conhecer os projetos desenvolvidos pelos grupos. Representantes da Advocacia-Geral da União (AGU), Ordem dos Advogados do Brasil, Caixa Econômica Federal, Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional e Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal (Sintrajud) puderam debater pontos de cada modelo, esclarecer dúvidas e dar sugestões para o aprimoramento.
“O fato de a OAB ser chamada para colaborar com as instituições é motivo de muita alegria. Com a utilização em grande escala dos serviços da Justiça, não há outra opção a não ser nos convocar para que, juntos, possamos criar sistemas de facilitação do trabalho”, ressaltou o advogado Rodolfo Ramer, representante da OAB/SP.
Na opinião do procurador regional da União, Luiz Carlos de Freitas, “é importante conhecer como a Justiça Federal está se estruturando para trabalhar com o processo eletrônico, pois isso permitirá que as unidades da Advocacia-Geral da União também se preparem para essa mudança”.
Juízes e servidores que integraram as equipes falaram sobre a importância de os projetos contarem com uma abordagem multidisciplinar. “Para fazermos inovação temos que ter pessoas com diferentes formas de pensar. Isso faz com que a visão não fique restrita a determinado seguimento e cada um possa dar a sua contribuição”, disse o servidor Luiz Guilherme Martins.
Para a juíza federal Regilena Fukui Bolognesi, o processo de cocriação e a participação democrática dos envolvidos foi o grande diferencial na elaboração dos projetos. Fabiano Lopes Carrara, juiz federal auxiliar da presidência do TRF3, ressaltou que todos tiveram a oportunidade de expor suas ideias de modo franco e aberto. “A ideia é justamente esta: permitir que as pessoas tragam para o Laboratório como veem a Justiça e como gostariam que ela se tornasse”, pontuou o juiz.
Álvaro Gregório conclui:

Os grupos produziram duas boas propostas que foram o resultado de um conjunto de ideias, com soluções atuais e uma dinâmica flexível. Isso fará com que a organização comece a acompanhar mais de perto as mudanças sociais, tecnológicas e até mesmo jurídicas que estão ocorrendo.

Confira a matéria na íntegra.


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Por Ana Camerano

Ana é formada em Relações Internacionais pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Trabalhou no 3º setor como diretora de projetos sociais na cidade de Florianópolis. Tem experiência de voluntariado e estágio em países da América Latina e acredita que temos muito a aprender com os nossos vizinhos. Responsável por parcerias e relacionamento com o cliente, encontrou na WeGov uma maneira de impactar positivamente a sociedade através da co-produção e colaboração no setor público.

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