É possível e está acontecendo
Apesar de ainda ser um conceito em desenvolvimento, os coworkings estão cada vez mais inseridos na vida das pessoas. Inicialmente pensados como espaços úteis para profissionais autônomos, hoje em dia esses espaços comprovaram que também podem absorver pequenas empresas e diversas iniciativas empreendedoras, formando ambientes de troca de experiências, prestação serviços e exploração da criatividade.
Segundo o site Global Coworking Map, já existem mais de 1500 coworkings pelo mundo. Cada um com sua característica própria, esses espaços variam em design e perfil, mas apresentam características em comum que contribuem muito para o mundo dos negócios e futuro do trabalho em sociedade. Ao sair do escritório tradicional, os coworkings transformam o cotidiano dos profissionais, seja ao apresentar uma arquitetura moderna e desconstruída, ao organizar eventos que estimulam a inovação, ou ao proporcionar momentos de conversa entre diferentes organizações que podem aprender com as experiências de outras.
Mas o que isso tem a ver com governo?
Já há casos no Brasil e no mundo em que o governo passou a reconhecer os benefícios sociais que esses espaços trazem para seus cidadãos. Um exemplo é o caso do governo de Tel Aviv, em Israel, que em 2011 abriu dois coworkings: The Library e Social Lab. Ambos são geridos pelo município e com enfoque nos campos tecnológico e social, e são vistos como iniciativas de responsabilidade governamental ao estimular os novos profissionais lá presentes.
Outro exemplo que acabou de ser lançado é o Worktiba, da prefeitura de Curitiba. Segundo Alexandre de Oliveira, presidente do Instituto Municipal de Administração Pública, esse é o único coworking no Brasil gerido e financiado pelo município, com essência empreendedora.
A WeGov ficou durante 18 meses em um coworking, o Impact Hub Floripa. Ao realizarmos nossas atividades nesse espaço, começamos a perceber atitudes espontâneas dos nossos clientes, que passaram a se interessar cada vez mais por essa proposta de trabalho. Já vimos que as instituições públicas podem e devem apoiar iniciativas como essas, mas passamos a nos perguntar, ‘e se trouxéssemos o governo para dentro desse mundo?’.
“Já vimos que as instituições públicas podem e devem apoiar iniciativas como essas, mas passamos a nos perguntar, ‘e se trouxéssemos o governo para dentro desse mundo?”
Sempre organizamos atividades onde reunimos diferentes esferas e poderes do setor público, isso diversificou e enriqueceu nosso trabalho. No coworking do Programa HubGov, conseguiremos expandir as trocas de experiências necessárias para provocar a maneira que governo trabalha e se relaciona com ele mesmo (G2G), o que reflete também a sua relação com os cidadãos e aprestação de serviços. Ao unirmos 60 pessoas de 15 instituições diferentes em um mesmo ambiente de trabalho, a magia acontece.
Motivos para estar no coworking do HubGov
Diferentes pontos de vista: com 15 instituições em um mesmo espaço, uniremos perspectivas e áreas diferentes, que irão utilizar suas expertises ao cooperar com as iniciativas que serão empreendidas por outros grupos.
Erros e acertos: muitas vezes nos centramos em soluções que já foram testadas e prototipadas por outros, sem conhecimento. Isso é imperativo também dentro das instituições públicas, que podem utilizar-se de experiências das outras ao validar uma ideia.
Estímulo criativo: ao sair de nossos espaços de trabalho cotidianos para um ambiente que inspira inovação e atividades cognitivas, ficamos mais abertos a inspirações e motivados para novas ideias.
Não estamos sozinhos: trazer essas pessoas para um único ambiente é um importante aliado de construção de uma identidade comunitária, ao vermos que questões similares acontecem na realidade de diversas instituições.
Estamos aqui para te apoiar: o coworking servirá para os participantes botarem em prática os aprendizados do Programa HubGov, sempre com o apoio da WeGov e de seus mentores, constantemente estimulando atividades propícias para a inovação!
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